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This Is Me in a Nuttshell

... que é como quem diz, esta aqui sou eu. Rodeada de livros, com música nos ouvidos, com cinema ou séries no ecrã da TV ou Youtube no computador. Não é difícil me fazer feliz. Bem vindos :)

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... que é como quem diz, esta aqui sou eu. Rodeada de livros, com música nos ouvidos, com cinema ou séries no ecrã da TV ou Youtube no computador. Não é difícil me fazer feliz. Bem vindos :)

iZombie Temporada 3

Outubro 11, 2017

Em abono da verdade, já acabei de ver a temporada 3 há várias semanas mas só agora entrei no espírito de começar a escrever sobre ela. Confirmou-se definitivamente a vibe do "Nós contra eles". Foi uma temporada curtinha, contou apenas com 13 episódios e foi exibida entre Abril e Junho de 2017.

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No final da temporada 2, e em sequência da matança na Max Rager, a Liv descobre que afinal existem mais zombies em Seattle do que ela poderia imaginar. Para o controlo de danos, entra em cena Vivian Stoll (Andrea Savage), a directora da Filmore and Graves, uma empresa de raiz militar.

Depois de exposto como sendo o "Caos Killer", Major Lilywhite tem uma grande dificuldade em conseguir um novo emprego. Nesse momento, alista-se como parte da tropa de contenção da Filmore.

Com a morte de uma família zombie muito próxima a Clive, começam a desenhar-se contornos preocupantes que a guerra contra os zombies pode estourar a qualquer momento.

Ravi continuou a desenvolver a sua cura para o "zombiísmo" e está cada vez mais próximo de resultados permanentes. O problema é que voltaram a surgir efeitos secundários. Desta vez, a pessoa que tomasse a cura ficava sem memórias até àquele momento. Um dos que se submeteu a esse efeito foi Blaine.

Payton Charles (Ally Michalka) decide voltar a Seattle e apostar na sua carreira como advogada no Ministério Público e depois de conhecer toda a história dos amigos, torna-se simpatizante da causa zombie. No entanto, uma das suas investigações acaba por desvendar uma trama bem mais elaborada.

Gotham Temporada 3

Setembro 25, 2017

 Chegou o Outono, começa mais uma temporada de uma das minhas séries preferidas da actualidade. A 4ª temporada começou na passada 5ª feira e foi um início perfeito. Não teve a energia com que acabou esta 3ª temporada mas entende-se o cenário montado. São novos sub-enredos e sobretudo, novos vilões e heróis a evidenciarem-se. Mas como habitual, sobre ela só falarei quando acabar.

Passando ao tema do post de hoje, a temporada 3 foi transmitida entre Setembro de 2016 e Junho de 2017 e tal como a temporada anterior, foi dividida em duas fases

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No final da temporada anterior, vimos James Gordon a virar as costas ao seu cargo na GCPD. Seis meses depois, encontramos Gordon como caçador de recompensas. O seu propósito era dar caça ao exército de monstros que se evadiu durante o transporte de Indian Hill para um lugar seguro. Esse exército tinha à cabeça Fish Mooney, também ela tornada numa espécie de monstro pelo Dr. Strange. Depois de ganhar coragem, Gordon vai à procura da Dra. Leslie Thompkins mas para sua surpresa, esta levou a sua vida em diante com alguém inesperado: o filho de Don Falcone, Mario.

Oswald "Penguin" Cobblepot candidata-se à Câmara de Gotham e ganha já que a sua promessa é precisamente limpar Gotham dos monstros de Indian Hill. Nesse momento, gera-se uma relação com contornos estranhos com Edward Nygma (Cory Michael Smith).

Já Jervis Tetch (Benedict Samuel), um conhecido hipnotizador, chega a Gotham com o propósito de encontrar a irmã Alice. Tetch vem a descobrir que, por causa da sua doença, Alice foi levada para Indian Hill também.

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Com o vírus Tetch a espalhar-se pela cidade, a sociedade secreta que controla Gotham, o "Court of Owls" toma medidas para fazer a purga. Um dos passos é fazer com que Bruce Wayne abrace as suas ideologias. Para isso, raptam Bruce e levam-no para um lugar inóspito onde é treinado por um Shaman. No seu lugar fica um clone, mais um dos produtos de Indian Hill.

Disposto a não deixar que o "Court of Owls" tome conta da cidade, Jim Gordon infiltra-se na organização com a ajuda do tio de modo a estar a par de todos os movimentos.

Edward Nygma assume a sua verdadeira identidade como o "Riddler" e desafia tanto Jim Gordon como o "Court of Owls". Mas pelo meio tem que lidar também com Penguin que quer vingar-se dele.

Anthony Bourdain: Parts Unknown Temporada 1

Setembro 23, 2017

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 Quem acompanha minimamente os programas de culinária mais badalados que passam nos canais de Cabo que estão disponíveis, conhece ou pelo menos já ouviu falar de Anthony Bourdain. Irreverente, politicamente incorrecto e conhecido pelos seus hábitos de excessos, Bourdain utiliza os seus programas para mostrar o lado menos conhecido de alguns destinos turisticos.

Neste Parts Unknown, Bourdain vai para além dos destinos turísticos. Nesta primeira temporada, exibida na CNN entre Abril e Junho de 2013, os destinos escolhidos têm como ponto em comum a instabilidade política recente ou ainda em progresso. Os locais escolhidos para a temporada foram:

 - Myanmar. Um país que muito recentemente saiu de uma ditadura militar e que ainda se está a ajustar à liberdade de uma democracia.

- Los Angeles. Mais concretamente a conhecida "Koreatown", uma comunidade extremamente unida de cidadãos americanos com origens na Coreia do Sul e que sofreram bastante com as revoltas de 1992 que atingiram muitas comunidade de imigrantes.

- Colombia. Um episódio onde se retrata como a imagem pública do país se alterou na última dácada, deixando de ser uma nação exclusivamente ligada à produção e tráfico de droga.

- Quebec. Por ser uma região de temperaturas tão agrestes, o Quebec continua a ser uma zona pouco explorada a nível turístico.

- Marrocos. Conhecida por ser uma cidade sem proibições ou julgamentos morais, Tangier foi o ponto de eleição para vários escritores e artistas conhecidos pelo seu comportamento excessivo. De Paul Bowles a William Borroughs, vários foram os que deram asas ao espírito livre.

- Libia. Ainda a ressacar da queda do regime de Qaddaffi, a Libia vive ainda tempos conturbados e onde a cada momento a segurança é posta à prova. No entanto, as gerações mais jovens, aquelas que fizeram a revolução, começam a mudar o cenário do país.

- Peru. Do buliço da capital Lima às aldeias ainda do tempo das tribos de índios, o Peru vive tempos de descoberta no que diz respeito ao panorama da culinária.

- Congo. Cenário de um dos destinos de sonho de Bourdain, o Congo vive também as suas inconstâncias políticas, vergados a décadas de repressão colonialista, seguida de regimes ditatoriais militares altamente repressores.

30 Rock Temporada 1

Setembro 09, 2017

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Apesar de ter começado de uma forma pouco consistente, depressa 30 Rock se tornou um campeão de audiências e de prémios. Enquanto esteve no ar, as categorias de Comédia das mais importantes premiações tiveram sempre 30 Rock nas listas de nomeados. A escrita genial da Tina Fey ajudou e muito nisso.

A 1ª temporada de 30 Rock foi transmitida entre Outubro de 2006 e Abril de 2007 e contou com 21 episódios.

Liz Lemon (Tina Fey) é a argumentista-chefe do "The Girlie Show", um programa de comédia da conhecida cadeia de TV americana NBC. Da equipa de argumentistas fazem também parte personagens tão desconcertantes quanto Frank Rossitano (Judah Friedlander), "Toofer" (Keith Powell) ou John Lutz (John D. Lutz). A produzir a série está Pete Hornberger (Scott Adsit), o braço direito de Liz no estúdio. Como protagonistas, a série tem Jenna Maroney (Jane Krakowski) e Josh Girard (Lonny Ross), que também faz uma perninha como argumentista. De serviço ao estúdio 6H está o "page" Kenneth Parcell (Jack McBrayer), um rapaz ingénuo vindo do Sul dos Estados Unidos.

Com a chegada do novo chefe de divisão para Televisão e Micro-ondas da Costa Oeste da GE, Jack Donaghy (Alec Baldwin), algumas mudanças são levadas a cabo dentro do "TGS". Donaghy contrata o controverso actor Tracy Jordan (Tracy Morgan) no sentido de aumentar audiências e assim rentabilizar o canal. 

One Tree Hill (2003 - 2012)

Julho 03, 2017

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 Há séries de TV que nos ficam na memória por boas razões. Umas pela qualidade do enredo, outras pela qualidade do elenco e há One Tree Hill que me agarrou por uma mistura das duas.

Transmitida entre 2003 e 2012, a série contou com 9 temporadas e teve como grande foco a música. Desde os títulos dos episódios serem todos títulos de músicas, passando por muitas das personagens estarem ligadas à música, One Tree Hill fez-me passar a apreciar novas bandas e novos cantores. Kate Voegelle, Laura Izibor, José Gonzalez e Angels & Airwaves são alguns dos exemplos.

O enredo gira em torno da família Scott. O pai, Dan Scott (Paul Johansson) é um conhecido empresário da cidade que mais tarde vence as eleições municipais. O seu filho é Nathan Scott (James Lafferty), o prodígio da equipa de basket da escola, detentor de todos os grandes records. No entanto, há mais um Scott a dar cartas no basket em Tree Hill. Lucas Scott (Chad Michael Murray) é filho de Dan com Karen Roe (Moira Kelly) mas este nunca o reconheceu como filho legítimo.

Ao longo das temporadas, One Tree Hill debate-se com as questões da adolescência dos dois irmãos, incluindo as encruzilhadas emocionais provocadas pelos romances com Hayley James (Bethany Joy Galleotti), no caso de Nathan; e com Brooke Davies (Sophia Bush) e Peyton Sawyer (Hilarie Burton), no caso de Lucas. Com a passagem das personagens do universo escolar para um universo mais adulto, os temas abordados na série acompanham também essa tendência. Fala-se já sobre emprego, filhos, casamento, relacionamentos frustrados, adopção, consumo de droga e álcool, abandono e até mesmo anorexia.

Só tive pena que uma parte do final da série tivesse uma vibe muito Dawson's Creek... Mas as frases finais fazem-me perdoar essa questão:

"It's the oldest story in the world. One day you're 17 and planning for someday. And then quietly and without you ever really noticing, someday is today. And then someday is yesterday. And this is your life. We spend so much time wanting, persuing, wishing. But ambition is good. Chasing things with integity is good. Dreaming.

If you had a friend you knew you'd never see again, what would you say? If you could do one last thing for someone you love, what would it be? Say it, do it, don't wait. Nothing lasts forever.

Make a wish and place it in your heart. Anything you want. Everything you want. Do you have it? Good. Now believe it can come true. You never know where the next miracle's gonna come from. The next memory. The next smile. the next wish come true. But if you believe that it's right around the corner. And you open your heart and mind to the possibility of it. To the certainty of it. You might just get the thing you're wishing for.

The world is full of magic. You just have to believe in it. So make your wish. Do you have it? Good. Now believe in it. With all your heart."

Os Amigos do Gaspar (1986 - 1989)

Maio 31, 2017

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 Quem pertence a uma faixa etária que vai dos 30 até aos 40 anos de certeza que alguma vez ouviu falar desta série de desenhos animados mítica, isso se não mesmo a viu na RTP. O estilo de desenho animado com marionetas ainda não era muito explorado em Portugal e a produção do programa deixou muita gente impressionada. E quem não consegue até aos dias de hoje trautear ou assobiar a melodia do genérico da série ou cantar o refrão do "É Tão Bom", cantado pelo Sérgio Godinho?

Passada numa qualquer cidadezinha portuguesa, tal como o nome indica, a série fala sobre o jovem Gaspar e os seus amigos. O Gaspar era, por assim dizer, o líder do grupo. O mais atinado, mais "crescido", mais pensativo sobre esse drama que era crescer. Com ele andava sempre o Manjerico, o ouricinho verde de linguagem estranha mas que toda a gente do grupo percebe. Romão é alegre, sempre cheio de energia e sonha ser um músico famoso. Já o Farturas é o oposto, sempre quieto no seu cantinho, muito na dele. A Clarinha é a menina "fofinha" do grupo, sempre pronta a mediar chatices entre os amigos ao passo que Marta "ferve em pouca água". Na segunda temporada, a Clarinha saiu do elenco e entraram 2 personagens infantis novas: o Pitágoras, o sobrinho do Prof. Fidebaque, e a Nita, irmã do Gaspar.

Se na primeira temporada, as personagens adultas se resumiam ao Prof. Fidebaque, o cientista maluco da cidade, e ao Guarda Serôdio, sempre mal disposto e a impor regras estapafúrdias no Parque, na segunda surgem mais alguns adultos no elenco. Aparece a Tia Felismina, dona da mercearia da cidade; o Sr. Pires, que conseguia ser ainda mais rezingão que o Guarda Serôdio e que aparece quase sempre nas cenas com um barrete de pijama; e o Neca, o ajudante da mercearia que não primava muito pelo gosto do trabalho.

 

Minha Vida Não Faz Sentido (2017)

Maio 16, 2017

Meus amigos, em pouco tempo eu tornei-me uma "coruja maluca". Devem estar a pensar "Hein?! O que é que esta quer dizer com isso?" Para quem está fora do universo Youtube, as "corujas" são os seguidores do canal do Felipe Neto.

O Felipe Neto é um criador de conteúdo Youtube do Brasil completamente doido, irreverente (a prova disso é aquele cabelo que já vai em quase 5 cores diferentes no último ano), em alguns momentos corrosivo e com uma língua de trapo que mete dó. Acreditem, pior que velha da Ribeira do Porto!

Uma das rubricas que fez mais sucesso no canal foi a "Não Faz Sentido", logo nos primórdios. A rubrica virou livro e o livro virou peça de teatro.

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Olhando para trás, o Felipe procura perceber porque é que aquele personagem rezingão, que reclamava de tudo e aparecia em frente de uma câmara com um discurso raivoso fazia tanto sucesso. A resposta estava precisamente na raiva. O ser humano tem uma tendência inerente para se identificar com a raiva, com o ódio.

Ao percorrer o seu próprio percurso de vida, ele reflete também sobre algo que todos nós nos vamos identificar. A tendência também inerente do nosso cérebro ser o nosso pior inimigo. Essa função melga de ter um grilo falante na mente que diz "Esquece, isso vai dar asneira!", "Não vais conseguir", "Isso vai correr mal". O nosso cérebro tem sempre medo do desconhecido e por isso bloqueia as iniciativas para que sigamos os nossos sonhos. O conselho para enfrentar os medos e seguir os sonhos é simples e apenas um: dar uso ao belo do botão bem vermelhinho do "foda-se" (e desculpem lá o meu francês).

Mesmo com mais palavrões que os 3 filmes do Balas e Bolinhos juntos, vale a pena ver. É o género de peça que se encaixa na filosofia das sátiras clássicas do teatro, a rir é que se criticam os costumes. A rir é que as pessoas poem o dedo na ferida e abrem os olhos de outros para o sistema educativo que cria autómatos, para sociedades que vêm com preconceito quem está fora da norma (o texto sobre homofobia é brilhante), para a nova forma de relação em família.

 

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